top of page
  • julianobasilio1

Preços do Tomate continuam em queda livre

Os preços cederam em julho em função direta da maior oferta nacional.


Segundo Boletim-Hortigranjeiro-Agosto-2024 do Conab, mais uma vez, os preços do tomate tiveram movimento descendente. Esse movimento vem ocorrendo a vários meses e, desta feita, ele aconteceu em todas as Ceasas analisadas e de maneira mais significativa. A média ponderada decresceu 43,96%, em relação à média de junho. Os preços cederam em julho em função direta da maior oferta nacional. Essa foi recorde em 2024, se igualando a novembro e dezembro de 2023, quando também a oferta de tomate nos mercados foi abundante. Dessa forma, assistiu-se queda vertiginosa dos preços em julho. A maior oferta nacional (13% em relação a junho) foi proporcionada pela elevação dos quantitativos enviados aos mercados pela maioria das áreas produtoras no País.


A média ponderada decresceu 43,96%, em relação à média de junho. Na Ceagesp – São Paulo, a diminuição de preço foi de 37,46%. Nas demais Ceasas, as quedas foram superiores a 40%. A maior delas foi na CeasaMinas – Belo Horizonte (-55,56%), seguida da diminuição na Ceasa/DF – Brasília (-53,40%), na Ceasa/AC – Rio Branco (-52,93%). Mais próxima dos 40% de queda, apareceram a Ceasa/GO – Goiânia (-47,89%), a Ceasa/CE – Fortaleza (-46,87%), a Ceasa/PE – Recife (-45,35%), a Ceasa/SC – São José (-44,08%), a Ceasa/ES - Vitória (-43,23%) e, por fim, a Ceasa/RJ – Rio de Janeiro (-40,38%).

Os preços cederam em julho em função direta da maior oferta nacional. Essa foi recorde em 2024, se igualando a novembro e dezembro de 2023, quando também a oferta de tomate nos mercados foi abundante. Dessa forma, assistiu-se queda vertiginosa dos preços em julho. A maior oferta nacional (13% em relação a junho) foi proporcionada pela elevação dos quantitativos enviados aos mercados pela maioria das áreas produtoras no país.


Como se sabe, a produção desse fruto é pulverizada, tendo origem em vários estados ofertantes. Por exemplo, em julho todos os estados aumentaram seus envios de tomate às Ceasas, com exceção da Bahia, cujas remessas involuíram em quase 40%. Nos outros estados, o aumento da oferta em muitos casos, foi significativo. A partir de Goiás, a oferta aumentou 20%, de Minas Gerais 12%, de São Paulo 8% e do Espírito Santo 56%, apenas citando alguns produtores. O quadro para a comercialização do tomate pode ser consequência direta do clima, quando seco e com temperaturas mais elevadas, há maturação acelerada e maior oferta nos mercados. Quando a temperatura amena ou fria, retenção do fruto, menor oferta. Até agora, o que se tem é aumento da oferta em função da maturação e colheita acelerada para não perder o produto. Tanto é que, como já descrito, a oferta nacional nas Ceasas alcançou recorde nesse ano, derrubando os preços em todas as Ceasas.


Na maioria das Ceasas do país, os preços continuaram em queda e em níveis considerados bastante baixos no início de agosto. Na Ceagesp – São Paulo, o preço decresceu 20% e, em relação a maio, a queda foi de cerca de 60%. Em maio, ele era vendido, em média, a R$ 5,01/kg e, nesse início de agosto, o registro foi de R$ 2,05/kg. Na CeasaMinas – Belo Horizonte, a queda em relação a julho também foi de 20%. Em junho o preço atingiu R$ 5,10/kg e, em agosto, foi vendido a R$ 1,94, na média. A oferta abundante registrada, em um segundo momento, pode ocasionar escassez no mercado, pela falta do fruto em ponto de colheita, levando ao aumento das cotações.


O Gráfico 14 retrata a comercialização total, considerando todos os produtos que compõem o grupo frutas, nas Ceasas analisadas. No mês de julho de 2024, o segmento apresentou alta de 3,1% em relação ao mês anterior e alta de 0,9% em relação ao mesmo mês de 2023. Em relação ao acumulado nos primeiros sete meses de 2023, a elevação foi de 4%.






1 visualização0 comentário

Comments


bottom of page